quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Alunos do 3º e 4º ano fundamental Profº Marcos fazendo a cobertura da mudas de alface.
Alunos do profº: Marcos 4º ano do fundamental
Canteiros do ensino médio 2º e 3º ano 2011.
Canteiros com garrafas Pets Escola Municipal Xanxerê aluna Gessica
Coleta das garrafas Pets em Terra Nova do Norte colaboração prof: acleide
Ciências Agrárias Prof: Jovelina Zanatta

Ciências Agrária Horta Escola XanXerê

quinta-feira, 30 de junho de 2011

HORTA ESCOLAR XANXÊ

Iniciamos a nossa horta escolar com  alunos de todas as turmas ed.infantil ao ens.médio, a horta é de todos mas cada turma tem seu canteiro com seu caderno de campo na mão sempre fazendo as anotações.Em anexo as fotos .

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Educação do campo no campo


CIÊNCIAS AGRÁRIAS

AGRICULTURA: ALGUMAS DEFINIÇÕES
Várias terminologias foram usadas, historicamente, para se referir ao mesmo sujeito: camponês, pequeno produtor, lavrador, agricultor de subsistência, agricultor familiar.
A substituição de termos obedece, à própria evolução do contexto social e às transformações sofridas por esta categoria sendo resultado também de novas percepções sobre o mesmo sujeito social.
A partir dos anos 90 vem se observando um crescente interesse pela agricultura familiar no Brasil. Este interesse, impulsionado pelas organizações sindicais e e outros movimentos sociais se materializou em políticas públicas, como o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e na criação do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), além do revigoramento da Reforma Agrária.
ALGUNS ENFOQUES:
1 – Enfoque setorial – A preocupação central está na expansão da produção e da produtividade agropecuária, na incorporação de tecnologia e na competitividade do chamado agribusiness. Este enfoque se articula em torno dos interesses empresariais dos diversos segmentos  do agronegócio.
2 -  Enfoque que tem a agricultura familiar como um dos seus pilares chaves. Uma pesquisa realizada pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) escolheu-se como forma de classificar os estabelecimentos agropecuários brasileiros a separação entre dois modelos: “patronal” e “familiar”:
Patronal: Teriam como característica a completa separação entre gestão e trabalho, a organização descentralizada e ênfase na especialização.
Familiar: Teria como característica a relação íntima entre trabalho e gestão, a direção do processo produtivo conduzido pelos proprietários, a ênfase na diversificação produtiva e na durabilidade dos recursos e na qualidade de vida, a utilização do trabalho assalariado em caráter complementar e a tomada de decisões imediatas, ligadas ao alto grau de imprevisibilidade do processo produtivo (FAO/INCRA, 1994).

Para além dessas definições:
Abramovay diferencia a agricultura familiar no interior das sociedades capitalistas mais desenvolvidas como uma forma completamente diferente do campesinato clássico. Enquanto que os camponeses podiam ser entendidos como “sociedades parciais com uma cultura parcial, integrados de modo incompleto a mercados imperfeitos”, representando um modo de vida caracterizado pela personalização dos vínculos sociais e pela ausência de uma contabilidade nas operações produtivas. Já a agricultura familiar, segundo o mesmo autor, [...] é altamente integrada ao mercado, capaz de incorporar os principais avanços técnicos e de responder as políticas governamentais [...] Aquilo que era antes de tudo um modo de vida
Convém  Agricultura Tradicional e Agroecologia             
Desvantagens ambientais da agricultura tradicional x Vantagens da utilização das formas da agroecologia
• suas monoculturas degradam a paisagem
• produz altos índices de toxidade pelos agroquímicos utilizados;
• elimina a biodiversidade;
• degrada o solo ;
• polui os recursos hídricos;

Agroecologia:
• utilização da energia gerada no próprio sistema natural;
• possibilita a renovação natural do solo;
• facilita a reciclagem de nutrientes do solo;
• utiliza racionalmente os recursos naturais;
• mantêm a biodiversidade que é importante para a formação do solorteu-se numa profissão, numa forma de trabalho (ABRAMOVAY, 1992, p.22-127
AGROECOLOGIA
Sistematiza e produz um modelo tecnológico socialmente justo, economicamente viável e ecologicamente sustentável;
É um novo jeito de relacionamento com a natureza, em que se protege a vida toda e toda a vida, estabelecendo uma ética ecológica que implica no abandono de uma moral utilitarista e individualista;
Postula a aceitação do princípio do destino universal dos bens da criação e a promoção da justiça e da solidariedade como valores indispensáveis;
A rigor, pode-se dizer que agroecologia é a base científico-tecnológica para uma agricultura sustentável.
Na agroecologia a agricultura é vista como um sistema vivo e complexo, inserida na natureza rica em diversidade, vários tipos de plantas, animais, microorganismos, minerais e infinitas formas de relação entre estes e outros habitantes do planeta Terra.
O conceito de agroecologia e agricultura sustentável consolidou-se na Eco 92, quando foram lançadas as bases para um desenvolvimento sustentável no planeta.
A Agroecologia é uma nova abordagem da agricultura que integra diversos aspectos agronômicos, ecológicos e socioeconômicos, na avaliação dos efeitos das técnicas agrícolas sobre a produção. A Agroecologia engloba modernas ramificações e especializações, como a: agricultura biodinâmica, agricultura ecológica, agricultura natural, agricultura orgânica, os sistemas agro-florestais, entre outras;

Os sistemas agroecológicos têm demonstrado que é possível produzir propiciando a possibilidade natural de renovação do solo, facilita a reciclagem de nutrientes do solo, utiliza racionalmente os recursos naturais e mantém a biodiversidade, importantíssima para a formar Algumas técnicas  Agroecológicas:
           
Adubação verde ;
Adubação orgânica    
Adubação Mineral;
Não usar agrotóxicos;
Não usar adubos químicos solúveis;
Usar defensivos naturais;
Combinação e rotação de culturas;
 
ECONOMIA SOLIDÁRIA
Economia: É atualmente a atividade que se ocupa da produção, distribuição, acúmulo e consumo de riqueza
Quando surgiu, a economia era considerada a “arte de bem administrar uma casa ou estabelecimento”. Era conseqüência do trabalho e imaginação humana.
Atualmente ela tem vida própria. E ainda, comanda a vida de muita gente, passou a valer mais do que o próprio trabalho.

A economia solidária vem mostrar que as coisas se inverteram. Ela retorna para as origens da economia, onde o verdadeiro valor vinha do trabalho, do saber da criatividade e da solidariedade.
Esta nova economia se faz com um novo jeito de ver as pessoas, as coisas e o mundo. Ele cria maneiras de incluir no trabalho e gerar renda para pessoas desempregadas ou excluídas do mercado de trabalho, ou para aqueles que desejam construir novas relações de produção baseadas nos valores de cooperação, partilha e reciprocidade.
 
Busca construir o melhor para todos a partir de uma auto-gestão ética e sustentável. O respeito pelo indivíduo, com suas capacidades e experiências diferentes, possibilita a cooperação entra cada um e para o grupo todo.

essa transformação toda começa na verdade quando cada indivíduo vira sujeito de sua própria vida, mudando assim os valores das pessoas e da comunidade. Mas não há receita pronta, se constrói essa economia nova a partir da realidade que já existe.

 Propriedade sustentável....
 Propriedade  de produção de monocultura....

Começando as atividades!!!!

Neste ano de 2011 iniciei minhas atividades na Escola Xanxerê atuando na área da Ciências Agrárias com alunos do Ensino Fundamental e Médio.

 Esta área foi inclusa na grade curricular das escolas públicas do Campo, como  resultado de uma política de valorização da Educação do Campo.

 Espero poder aprender muito e contribuir com todos na escola!!!!!